WHATSAPP CORPORATIVO: FERRAMENTA OU RISCO?

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Contexto atual

O WhatsApp tornou-se parte inseparável da rotina profissional. Sua agilidade e simplicidade fizeram dele uma das principais ferramentas de comunicação entre gestores e equipes.

No entanto, justamente por ser um canal informal e sem limites claros, o aplicativo tem se transformado em fonte de passivos trabalhistas relevantes.

Problemas frequentes

Um dos maiores riscos decorre do envio de mensagens fora do horário de trabalho. Solicitações, cobranças ou simples lembretes em finais de semana ou à noite podem ser interpretados como tempo à disposição do empregador, resultando em condenações por sobreaviso ou horas extras.

Além disso, grupos corporativos sem moderação acabam dando margem para comentários inapropriados, constrangimentos e discussões que frequentemente servem como provas de assédio moral em processos judiciais.

Há ainda o uso do aplicativo para cobranças agressivas, que comprometem o ambiente de trabalho e podem gerar indenizações por dano moral.

Medidas preventivas

A melhor forma de prevenir problemas é instituir uma política interna que regule o uso do WhatsApp corporativo. Essa política deve definir horários, objetivos e limites, deixando claro que o empregado não está obrigado a responder fora do expediente.

É igualmente importante treinar gestores para que evitem práticas que possam ser interpretadas como invasivas.

Além disso, recomenda-se que a empresa mantenha canais formais de comunicação para situações urgentes, de modo a não sobrecarregar o aplicativo com demandas que poderiam ser tratadas de outra forma.

Por que se atentar

As decisões judiciais têm mostrado sensibilidade para esses casos, condenando empresas que ultrapassam os limites do razoável no uso de ferramentas digitais.

O que parece uma prática cotidiana e sem importância pode gerar, no futuro, custos elevados e danos à imagem da empresa.

Por isso, mais do que praticidade, o WhatsApp deve ser tratado como instrumento sujeito a regras

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